segunda-feira, 7 de março de 2011

PIB 2010 - Crescimento ou Recuperação ?

Em 2010, PIB varia 7,5% e fica em R$ 3,675 trilhões

Fonte:http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1830&id_pagina=1

Crescimento ou recuperação ?

No ano, PIB varia 7,5% e PIB per capita 6,5%
Em 2010, o PIB brasileiro variou 7,5% em relação a 2009. Beneficiado pela baixa base de comparação do ano anterior, o crescimento acumulado do PIB em 2010 é o mais elevado desde 1986 (também de 7,5%). Entre 2001 e 2010, o crescimento anual médio foi de 3,6%, acima do registrado na década anterior (1991-2000), quando o PIB a preços de mercado cresceu, em média, 2,6%.
O PIB per capita é a divisão do valor corrente do PIB pela população residente no meio do ano. Em 2010, o PIB per capita alcançou R$ 19.016, após ter registrado variação, em volume, de 6,5% em relação a 2009. Na década encerrada em 2010, o PIB per capita registrou crescimento anual médio de 2,4%, acima da média dos anos 90, quando cresceu, em média, 1,1% ao ano.
Na realidade o que o IBGE denomina de crescimento, não passou da recuperação de uma economia que na década cresce em média 2,6%  ao ano e não mais que isso, isto é, se levarmos em conta o crescimento e perfil da população e a exigência cada vez maior de criar oportunidades para essa população, concluimos que a economia não cresce há mais de  10 anos, apenas se mantém , sobrevive por instinto de sobrevivência de sua população, mesmo com esses números chegando a sétima economia do mundo, os outros é que não cresceram também, pois seus sistemas econômicos já tornaram-se estáveis. Se é que podemos chamar de crescimento esse PIB  de 2009 para 2010, o mesmo  não chegou a 2,5%  de crescimento conforme o gráfico abaixo.

domingo, 23 de janeiro de 2011

NaMaria News: E agora Geraldo, como fica a FDE?

NaMaria News: E agora Geraldo, como fica a FDE?: "Desde ontem, 21, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), ligada à Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP), está..."

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Commodities - Petróleo

Nova plataforma de Tupi terá capacidade limitada

Até o final deste ano, potencial de produção da plataforma ficará reduzido aos atuais 14 mil barris por dia



Nesta quinta-feira,  28 de outubro de 2010 será inaugurada a nova plataforma do campo de Tupi, no pré-sal da bacia de Santos, com capacidade de produção de 100 mil barris/dia de petróleo, mas a unidade produzirá, ao menos até dezembro, exatamente o mesmo volume de petróleo extraído durante a fase de testes (14 mil barris/dia).

Alugado no exterior, o navio-plataforma de estocagem e produção Cidade de Angra dos Reis terá sua capacidade limitada aos atuais 14 mil barris/dia já extraídos de Tupi em razão da restrição imposta pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) à queima de gás.
Por motivos econômicos (desperdícios de recurso natural) e ambientais, a agência restringiu a 500 mil barris/dia a queima diária de gás até o final de dezembro.
 Tal volume é compatível com uma produção de petróleo de 14 mil barris/dia.
Somente após dezembro, quando estará pronto o gasoduto que liga o campo em alto-mar à cidade de Caraguatatuba (SP), é que a produção poderá ser ampliada e, aos poucos, chegar a 100 mil barris/dia.
No reservatório de Tupi, o gás está associado ao petróleo e não é possível extrair os dois separadamente.
Na prática, a Petrobras vai trocar uma plataforma menor (com capacidade para 15 mil barris/dia) por outra maior, mas sem ganho imediato na produção.
O sistema definitivo de produção de óleo e gás de Tupi entrará em operação em 2012, quando ficará pronta uma plataforma própria da Petrobras com capacidade de 150 mil barris/dia.

Folha de São Paulo - São Paulo, terça-feira, 26 de outubro de 2010- PEDRO SOARES

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

COP 15 - Conferência de Copenhague

COP 15 - Conferência de Copenhangue - 7 a 18 de dezembro de 2009
  • 191 países - Membros da Convenção da ONU sobre mudança do clima.
  • Objetivo principal: Adotar um novo tratado, válido a partir de 2012 para enfrentar o aquecimento global
  • Impasse: Relutância de todos os países em assumir compormissos mais ambiciosos no corte dos gases causadores do efeito estufa, do que aqueles assumidos no fracassado Protocolo de Kyoto (1997)
  • O desmatamento é responsável por mais da metade das emissões brasileiras. O Brasil já tem o compromisso de reduzir 80% até 2020.
  • A redução do desmate garante a redução de 20% de todo o carbono que o país emitiria na próxima década, considerando a trajetória atual da economia.
  • Depois do desmatamento a agropecuária é a segunda maior fonte de emissões.

Medidadas para redução das emissões
  • Incentivar, com financiamento e assistência técnica, processos de modernização já em curso.
  • Recuperação de pastagens degradadas e integração entre lavoura e pecuária, são algumas das boas práticas agronômicas que, além de rentáveis, ainda colaboram para mitigar o efeito estufa.
  • Investir em eficiência energética.
  • Investir em fontes alternativas de geração de eletricidade e biocombustíveis.
Brasil
Nesta conferência  o Brasil tem a chance ínica de mostrar à altura do prestígio conferido pela boa performance econômica, e fazer o que é certo pelo planeta, a maior economia de base natural do mundo, continuará na vanguarda do cobiçado desenvolvimento limpo.

Fonte: Editorial da Folha de São paulo - 8 de novembro de 2009 ( Além de Copenhague )

domingo, 20 de setembro de 2009

A festa dos Quarks

Murray Gell-Mann
Neste mês, o legendário físico teórico americano Murray Gell-Mann completa 80 anos.

Prótons e Nêutrons, indivisíveis ?
Em 1963, Gell-Mann propôs que, ao contrário do que se pensava na época, os prótons e nêutrons, as partículas que compõem o núcleo de todos os átomos, não eram indivisíveis, e sim formadas por partículas ainda menores.

Os quarks
Para batizar essa partícula ainda menor ainda menor, Gell-Mann usou uma palavra de um texto do esritor irlandês james Joice, denominou essas partículas de “quarks”. Um nome fictício bem apropriado, pois nem mesmo Gell-mann poderia ter imaginado o quão estranhos são os quarks.

400 a.C.
Já na Grécia antiga, os filósofos Leucipo e Demócrito haviam sugerido que tudo que existeno universo é composto de partículas minúsculas e indivisíveis, que chamaram de átomo (em grego – o que não pode ser cortado).

2.400 anos
Durante 2.400 anos, filósofos e mais recentemente físicos vêm procurando pelos tijolos fundamentais da matéria. Uma missão dos adeptos do reducionismo.

Missão reducionista
Tentar dividir entidades complexas em entidades simples e irredutíveis.

Indivisibilidades dos átomos
Até o final do século 19, achava-se que os átomos dos elementos químicos eram indivisíveis.

O Elétron e o Próton
Essa crença foi derrubada em 1897 quando o inglês J.J. Thomson mostrou que todos os átomos continham uma partícula ainda menor, o elétron. Alguns anos depois, Erneste Rutherford mostrou que a maior parte da massa de um átomo esta concentrada num volume mínimo no seu centro, o núcleo atômico. O integrante do núcleo, com carga elétrica positiva, para se contrapor a carga negativa do elétron, ficou conhecido como próton.

Em 1932 – Nêutron
James Chadwick, em 1932, mostrou que uma outra partícula integrava o núcleo, e de carga elétrica nula: o nêutron.

Elétron, Próton e Nêutron
Esse foi o trio de partículas que durante anos explicou a composição de todos os átomos da Tabela Periódica e bastaria para explicar a estrutura da matéria.

Avalanche de Partículas
Durante os anos 1940 e 1950, uma multidão de partículas foi encontrada, todas aparentemente elementares, isto é, indivisíveis. Isso gerou uma qyestão. Será que a Teoria anterior ( atomismo ) estava errada ?

Novas Partículas – Novos Comportamentos
Só que essas partículas (quarks) eram muito diferentes: tinham carga elétrica fracionária e não igual a do elétron e, para piorar, não podiam aparecer por si só. Viviam trancados ou confinados, dentro dos prótons, nêutrons e suas centenas de primos.

Quarks, “up e down”
Gell-Mann sugeriu que novas partículas existiriam, formadas de dois tipos de quarks, o “up e o “down”.

Prótons, Nêutrons e Quarks
Prótons e Nêutrons têm três quarks cada. Desde então, foram encontrados seis tipos de quarks.

É o fim do reducionismo ?

Os quarks são feitos de partículas menores ?

Teremos que aguardar as respostas, acompanhando a coluna escrita pelo professor Marcelo Gleiser – Professor de Física Teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA) e autor do lvro “ A Harmonia do Mundo”

Texto original publicado no jornal Folha de São Paulo – 20 de setembro de 2009 – Mais – Ciência